Vilma Dutra Novaes

Filha de José Dutra Navarro e Alcina Almada Dutra, nasceu a 15 de setembro de 1934 em Rio das Flores, Estado do Rio de Janeiro.  Advogada. Casou em 1960 com Paulo Noval Loureiro Novaes, tendo o casal duas filhas: Sylvia Dutra Loureiro Novaes, geóloga, nascida em 01-04-1961 e Alcina Dutra Loureiro Novaes, professora de curso primário, que lhes deu dois netos: Pedro Henrique [25-10-1996] e Ivan [17-11-2002].

Na cidade de Paraíba do Sul-RJ, forma-se professora e ao mesmo tempo Contadora, como cursos de nível médio. Presta concurso público e, a partir de 1960, passa a ser funcionária estadual, lotada na Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro, como Inspetora de Alunos no Grupo Escolar Manoel Duarte, na cidade natal.  Em 1970, assume uma Assessoria junto à Prefeitura Municipal, onde permanece até 1974. A partir daí, passa a trabalhar no Cartório Eleitoral da Comarca de Rio das Flores, exercendo a função de Escrivã Eleitoral, até se aposentar, aos 58 anos de idade. Foi também Juiz de Paz.

Em 1976, formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Valença- RJ. Como advogada, após a formatura montou escritório em sua cidade Rio das Flores-RJ, atuando não só ali mas também na Comarca de Valença e Rio das Flores, nas áreas de Direito Civil e de Família. Foi também sócia no Escritório Costa Carvalho, em Valença-RJ, por mais de 10 anos.

Foi uma das fundadoras da Associação de Assistência Social e do Colégio SENEC, estadual. Membro do Clube Recreativo 17 de Março, Comissão de Festas da Matriz de Rio das Flores. Profundamente envolvida com sua cidade natal, organizou o Arquivo da Câmara Municipal; organizou  a Exposição Comemorativa do Centésimo Aniversário de Emancipação do Município, em 1988; expôs a história de diversas fazendas da região nas cinco primeiras Exposições Agropecuárias realizadas em Rio das Flores-RJ. Sócia Adjunta do Colégio Brasileiro de Genealogia, onde ingressou a 03.11.1988.

Escreveu uma série de artigos para o local Jornal de Santa Tereza, nos idos de 1999 e 2000, onde discorria basicamente sobre famílias da região, costumes, grandes nomes do município, barões do café e fundação e origem do município de Rio das Flores. Proferiu inúmeras palestras sobre a vida nas fazendas, o negro escravo e o café.

Pesquisadora incansável da genealogia de sua família, estendeu a pesquisa para as famílias de sua região e as formadoras do atual município de Rio da Flores-RJ. Em co-autoria com o pesquisador e Titular CBG Roberto Moraes, elaborou a genealogia dos Rodrigues Barbosa, fundadores de Vassouras-RJ – obra inédita, ainda sem previsão de publicação.

Gostava de prosear com quem a visitava, contando casos da história do município, e de pessoas e fatos da região. Seu pai foi prefeito de Rio das Flores duas vezes, vereador três vezes e também Presidente da Câmara Municipal, o que a fez participar desde cedo da vida pública do município. Era o “braço direito” do pai, tendo, assim, convivido com políticos e pessoas de destaque, e acompanhado a evolução da região.

Faleceu em 19 de dezembro de 2013. Em 17 de março de 2014, a Prefeitura de Rio das Flores presta-lhe uma última homenagem, renomeando a rua em que morou sua vida inteira em Rio das Flores como Avenida Dra. Vilma Dutra Novaes.

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