Luiz de Bivar Guerra

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Luiz José de Bivar Sousa Leão Pimentel Guerra

Filho de Carlos José de Sá Leão Pimentel Guerra e Maria Augusta de Bivar, nasceu a 14 de maio de 1904 em Lisboa, Portugal. Neto paterno de José Bernardo da Guerra Rebelo da Fontoura, alferes de cavalaria, e Maria da Glória de Sá Leão Pimentel; neto materno de Cesário José Cortez, major de infantaria, e Ana Bárbara Soares da Silva Bivar. Casou a primeira vez em  Lisboa com Hortense do Amparo Soares Barreiros, tendo os filhos: Maria Augusta, Maria Ricardina, Carlos José e Maria Manuela. Casou a segunda vez, a 13.02.1937, em Lisboa, com Elza Whilhelmine Louise Backhaus Röder, nascida a 08.10.1909 em Lisboa, filha de Henrich Ludwig Wilhelm Röder e Marta Backhaus. Bibliotecário-arquivista e pesquisador. Fez todos os seus estudos na cidade natal, capital do país, formando-se contador pelo Instituto Industrial de Lisboa. Concluiu o curso de pintura, por diletantismo tornado-se também pintor de Arte, tendo sido Diretor Nacional de Belas Artes em 1941 e 1942. Apesar de professar a fé católica, descendia de cristãos-novos de Bragança pelo lado paterno, das mais importantes famílias cristãs-novas portuguesas, o que lhe impulsionou a pesquisar a história dos descendentes dos “conversos”. Foi um pioneiro na elaboração de genealogias cristãs-novas, usando para isto processos inquisitoriais. Entre os seus contra-parentes pelo lado materno, encontram-se dois judeus importantes na vida norte- americana, Mordecai Manuel Noah (1785-1851) e Uriah Phillips Levy (1792-1862).  Membro de diversas instituições culturais, entre elas a Associação dos Arqueólogos Portugueses, Instituto Português de Heráldica, Sociedade de Geografia de Lisboa e Instituto Genealógico Brasileiro. Associou-se ao Colégio Brasileiro de Genealogia em novembro de 1968. Autor, entre outros, de: Manoel de Portugal: Notas Históricas e Genealógicas – co-autoria com Weinholtz de Azevedo Hardcover; Inventário e sequestro da Casa de Aveiro em 1759 – 1952; Pedro Álvares Cabral e a sua representação de facto e de direito – 1960; Um caderno de cristãos-novos de Barcelos – 1960; Rol da Finta dos cristãos-novos de Lisboa; História Genealógica de uma Família do Alentejo – 1949; Patranha genealógica à volta de um Ex-Líbris; Bivares em Portugal (Subsídios para a sua história); Os Processos-Crime da Inquisição e os de Habilitação do Santo Ofício como Fonte Histórica; A investigação histórica, suas dificuldades, seus problemas e alguns exemplos. Autor também da apresentação e apêndice em Brasões da Sala de Sintra, deAnselmo Braamcamp Freire. Faleceu em Carcavelos, Portugal, a 14 de março de 1979.

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