Antônio da Rocha Almeida

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Filho de Antonio Augusto Pinto de Almeida e Othylia da Rocha Almeida, nasceu a 02 de janeiro de 1902, em Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul. Neto paterno dos portugueses Antonio Augusto Pinto de Almeida e Arminda Julia Cardoso de Almeida; e materno do Comendador Antonio Francisco da Rocha, português e Maria Bernardina Antunes de Santana Rocha, do RS. Casou-se em Porto Alegre-RS, a 14 de dezembro de 1926, com Alice Tressi Divan, nascida a 23 de outubro de 1905, filha de Antonio Divan e Mathilde Tressi Divan. Teve um único filho: Paulo Lindolfo Divan Almeida, e dois netos, Eduardo e Denise. Faleceu no Rio Grande do Sul a 2 de outubro de 1971. Militar, engenheiro-geógrafo, professor universitário, jornalista, historiador, genealogista e escritor. Estudou no Ginásio Anchieta, dos Padres Jesuítas, em Porto Alegre-RS, matriculando-se depois na Escola de Engenharia de Porto Alegre e imediatamente transferindo-se para a Escola Politécnica do Rio de Janeiro, e de lá para a Escola Militar de Realengo. Cadete da Arma de Infantaria, tomou parte ativa na revolta de 1922 na Vila Militar e no Forte de Copacabana, tendo sido expulso das fileiras do Exército e retornado a seu estado natal. Passou a trabalhar na Intendência Municipal, lá tendo sido Chefe da Seção de Terrenos Não Edificados da Diretoria de Lançamento de Impostos, depois Diretor da Lotação, Diretor do Expediente da Procuradoria Municipal e Diretor da Secretaria do Conselho Municipal. Em 1930, em razão do movimento irrompido no estado, é reconvocado e atua como 1º Tenente em comissão, na 1ª Seção do Estado Maior do Comando Interino da Região.  Em 03.11.1930 é anistiado de sua punição quando cadete, nomeado 1º tenente da Infantaria, com o compromisso de concluir o curso da Arma, o que faz novamente no Rio de Janeiro. Segue a vida militar regularmente, tendo exercido diversas funções e atuado em diversos cargos. Foi Adjunto e Chefe de Gabinete na Diretoria de Aviação, depois Aeronáutica do Exército, que foi extinta em 20 de janeiro de 1941, com a criação do Ministério da Aeronáutica. Major em 24.06.1943. Tenente-coronel em 25.06.1948. Coronel a 25.06.1951, quando solicitou transferência para a Reserva, em razão de problemas de saúde. Pelo Decreto de 26.06.1951 foi promovido ao posto de General-de-Brigada e transferido para a Reserva de 1ª Classe, encerrando a careira militar em 11.07.1951. Recebeu as seguintes condecorações militares: Ordem do Mérito Naval – grau Comendador; Ordem do Mérito Militar – grau Comendador; Ordem do Mérito Aeronáutico – grau Comendador; Medalhas: do Serviço Militar de ouro, de Guerra, do Pacificador, do Mérito Tamandaré, do Mérito Santos Dumont, de Maria Quitéria, do Marechal Taumaturgo de Azevedo, do Marechal Caetano de Faria, do Marechal Hermes, do Marechal Souza Aguiar e de ouro de Serviços Distintos da Brigada Militar. Foi Agente da Companhia Nacional de Navegação Costeira em Porto Alegre-RS em 1964. Foi Diretor do Museu Histórico Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, que encontrou em péssimas condições e conseguiu recursos federais para restaurá-lo, ocasião em que organizou a completa árvore genealógica do patrono, além do histórico do imóvel desde o primitivo proprietário. No magistério, no Curso de Administração da Brigada Militar lecionou Estatística Aplicada e Direito Constitucional e Administrativo; na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Introdução à Engenharia; na Pontifícia Universidade Católica do RS, Língua Portuguesa e História do Brasil, no curso de Jornalismo, e também Didática de Letras Clássicas e Ciências Sociais na Faculdade de Filosofia. Ainda na PUC-RS foi Catedrático de História do Brasil, no curso de História da Faculdade de Filosofia e Letras. Ocupou a Cadeira nº 9 da Academia Rio-grandense de Letras; foi diretor do Gabinete Português de Leitura, do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul e no Instituto Genealógico do Rio do Sul-INGERS. Jornalista profissional, registrado no Ministério do Trabalho, pertencendo à Associação Rio-grandense de Imprensa e ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Porto Alegre. Membro dos Institutos Históricos e Geográficos Brasileiro, do Rio Grande do Sul, Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais, Santa Maria-RS, Jaguarão-RS, Paranaguá-PR; do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil; do Centro Brasileiro de Estudos Bibliográficos. Membro das seguintes associações genealógicas: Instituto Genealógico Brasileiro, Instituto de Genealógico do Rio Grande do Sul, Instituto Genealógico da Bahia, Instituto Peruano de Investigaciones Genealógicas e ao Colégio Brasileiro de Genealogia, ao qual se filiou em 14.11.1958. Trabalhos e obras publicados: Curso de Estatística Aplicada (1941), Curso de Arte e de Análise Literárias (1942), Sedes sucessivas do Parlamento brasileiro (1956), A Igreja e o Nobiliário Brasileiro (1956), Bandeiras Históricas do Brasil (1957), Parlamentarismo e Presidencialismo (1958), Titulares do Império Nascidos no Rio Grande do Sul (1958), O Termo e a Praça Forte de Olivença (1961), Vultos da Pátria – os brasileiros mais ilustres do seu tempo (1961), A Sereníssima Casa de Bragança (1962) Efemérides dos Principais Fatos Relacionados com a Guerra do Paraguai (1965).

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