Olavo de Medeiros Filho

Nasceu a 13 de fevereiro de 1934 em Caicó, estado do Rio Grande do Norte, filho de Olavo Silva de Medeiros e Severina Dantas de Medeiros.

Residiu desde os seis anos de idade em Natal, onde faleceu, de infarto, a 2 de julho de 2005, e onde havia exercido sua brilhante carreira do Banco do Brasil, de 1952 a 1982, quando se aposentou.

Casou-se a 29 de setembro de 1952, com Maria Iria Nóbrega de Medeiros, caicoense, filha de Nilton Gorgônio da Nóbrega e Doralice de Brito Nóbrega, tendo cinco filhos.

Pertenceu a inúmeras instituições:

  • Academia Norte-riograndense de Letras;
  • Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte- diretor;
  • Sociedade Brasileira de Estudos do Século XVIII – Brasília;
  • Academia de História do Amazonas – Manaus;
  • ASBRAP – Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia – S. Paulo;
  • Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – Rio de Janeiro;
  • Instituto Cultural do Vale Caririense – Juazeiro do Norte;
  • Sociedade Cearense de Geografia e História – Fortaleza;
  • Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano – Recife;
  • Instituto Histórico, Geográfico e Antropológico do Ceará – Fortaleza;
  • Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo – Vitória;
  • Instituto Cultural do Oeste Potiguar – Mossoró;
  • Academia de Letras de Campina Grande;
  • Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica – João Pessoa;
  • Academia Mossoroense de Letras – Mossoró;
  • Instituto Histórico e Geográfico Paraibano – João Pessoa;
  • Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba;
  • Instituto Histórico e Geográfico de Campina Grande.

Em Natal, Rio Grande do Norte, também foi membro do Conselho-Diretor da Fundação Hélio Galvão, de 1988 até 2005, e foi membro do Conselho-Diretor da Fundação José Augusto, nos períodos de 1988/1991, 1991/1993 e 1993/1995.

Pesquisador, historiador e genealogista, destacou-se nos últimos tempos como um dos mais seguros e criteriosos autores de livros e artigos sobre a história do seu estado natal, obrigatoriamente consultado e citado, particularmente quanto à formação histórica e social da região do Seridó, de onde era originário. Participou de vários seminários e fez apreciadas conferências sobre a história norte-riograndense e nordestina.

Sua vasta obra é referência para quantos estudem a região. Publicou:

  • Velhas Famílias do Seridó – Centro Gráfico do Senado Federal, 1981;
  • Velhos Inventários do Seridó – Centro Gráfico do Senado Federal, 1983;
  • Indios do Açu e Seridó – Centro Gráfico do Senado Federal, 1984;
  • Caicó, cem anos atrás – Centro Gráfico do Senado Federal, 1988;
  • Naufrágios no Litoral Potiguar – Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, 1988;
  • No Rastro dos Flamengos.- Fundação José Augusto, 1989;
  • Terra Natalense.- Fundação José Augusto, 1991;
  • O Engenho Cunhaú à luz de um inventário. Natal: Fundação José Augusto, 1994;
  • Aconteceu na Capitania do Rio Grande – Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, 1997;
  • Os Holandeses na Capitania do Rio Grande do Norte – Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, 1998;
  • Joaquim Estanislau de Medeiros (Major Quinca Berto do Fechado) – Edição do Autor, 1998;
  • Notas para a História do Rio Grande do Norte – João Pessoa: UNIPÊ, 2001;
  • Gênese Natalense –  Sebo Vermelho, 2002;
  • Cronologia Seridoense – Fundação Guimarães Duque/ Fundação Vingt-Un Rosado, Coleção Mossoroense, 2002;
  • Ribeiras do Assu e Mossoró – notas para a sua história. – Fundação Guimarães Duque/ Fundação Vingt-Un Rosado, Coleção Mossoroense, 2003;
  • Os Fenícios do Professor Chovenágua – Fundação Guimarães Duque/ Fundação Vingt-Un Rosado, Coleção Mossoroense, 2004;
  • Caicó, Cem Anos Atrás. (2ª edição) – Sebo Vermelho, 2004;
  • Os Barões do Ceará-Mirim e Mipibu – Fundação Guimarães Duque/ Fundação Vingt-Un Rosado, Coleção Mossoroense, 2005.
Volatr ao topo